O Museu do Campo de Concentração do Tarrafal, foi inaugurado em 2000, com o objetivo de preservar e perpetuar parte da memória histórica do período salazarista e das lutas pelas independências das ex-colónias portuguesas em África (Angola, Guiné Bissau e Cabo Verde).
A musealização do Campo passou por três fases distintas:
Numa primeira fase, de 2000 a 2009, o museu tinha apenas uma sala de exposição, a antiga secretaria do Campo, onde aos visitantes eram facultados a possibilidade de ter informações relativas à 1ª fase do funcionamento da Colónia Penal de Cabo Verde e dos presos políticos portugueses dos anos trinta a cinquenta e muito pouco sobre os presos africanos, dos anos sessenta e setenta e quatro.
Saber MaisNa 2ª fase, inaugurada a 1 de maio de 2009, na sequência do simpósio sobre “Tarrafal”, o museu passou a ter dois espaços expositivos, um destinado à Colónia Penal de Cabo Verde (1936-1954) e um outro destinado ao Campo de Trabalho de Chão Bom (1961-1974).
Numa 3ª fase, inaugurado a 20 de janeiro de 2016, fez-se uma redefinição museológica e museográfica abarcando toda a parte externa e interna do Campo, com a criação de um circuito que se inicia desde a “porta de arma”, logo à entrada do Campo, passando pelos anexos existentes e culminando no interior do complexo prisional com os diferentes compartimentos que a compõem.
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