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Presidente do IPC recebe Promotores da Petição pela Política Linguística

Presidente do IPC recebe Promotores da Petição pela Política Linguística

O presidente do Instituto do Património Cultural, Hamilton Jair Fernandes, acompanhado da Diretora do Património Imaterial, Sandra Mascarenhas e pela linguista Adelaide Monteiro, recebeu nesta manhã de segunda-feira os Promotores da Petição pela Política Linguística.

O grupo que numa primeira abordagem foram recebidos pelo Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, encontra à frente de uma petição pública cuja objetivo é instar os deputados e o governo sobre urgência de considerar as medidas legislativas necessárias á mudança da política linguística para uma mais justa e respeitadora da ecologia linguística cabo-verdiana e dos direitos humanos desta natureza.

Nesta ótica, o objetivo do encontro foi solicitar uma parceria junto da instituição que de modo dialogante e colaborativo, se possa trabalhar na definição e implementação de uma política linguística que vá ao encontro da real situação linguística e às necessidades de Cabo Verde. Uma política, a ser desenvolvida de forma explícita, organizada e planeada nas linhas mestras constantes da Petição, e que poria termo à política linguística vigente, exercida na contramão dos direitos humanos de natureza linguística, da ciência linguística e da didática das línguas, da atual agenda educativa mundial, e da prática dos cidadãos.

Por sua vez, o presidente do IPC felicitou a iniciativa que parte da sociedade civil, sobretudo porque os pontos que fazem parte da petição, que contém mais de 200 assinaturas, tem a ver com as responsabilidades estatais e institucionais, e vai de encontro com o programa do Governo que prevê a oficialização da língua cabo-verdiana.

Isto tudo numa altura em que a instituição tem estado a trabalhar na recuperação de arquivos antigos que têm sido importantes para as produções científicas de autores renomados como Tomé Varela e Manuel Veiga, que tiveram com base as recolhas da década de 80.Finalizando, Fernandes mostrou a total disponibilidade do Instituto do Património Cultural e sugeriu a criação de um grupo de trabalho conjunto para que se possa criar um quadro institucional técnico-científico para efetivar a política científica nacional.

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