O Presidente do Instituto do Património Cultural, Hamilton Jair Fernandes, acompanhado do arqueólogo Jaylson Monteiro e do arquiteto Daniel Oliveira, recebeu na manhã de hoje o Bispo da Diocese de Santiago, Dom Ildo Augusto Lopes Fortes, o Pároco da Paróquia de São João Baptista e Santa Isabel da Boavista, Padre Adriano Cabral e o arquiteto da Diocese.
Sobre a mesa estiveram em discussão o ponto de situação relativamente à reabilitação dos edifícios histórico religioso contemplados no Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades, PRRA, sob a alçada Diocese do Mindelo e o projeto de construção de uma infraestrutura no terreno onde se localiza o bispado do Mindelo.
Tendo em conta o primeiro ponto, o presidente do IPC explicou que tanto a reabilitação como a entrega das chaves de alguns edifícios teviram que ser adiadas devido a situação pandémica que assolou o país e o mundo e que exigiu que as verbas fossem canalizadas para outras áreas, nomeadamente a saúde.
Entretanto, já se encontram em andamento negociações junto de algumas instituições no sentido de obter financiamento para dar continuidade às obras de reabilitação, uma vez que estes patrimónios para além de devolver às comunidades o seu espaço de culto, constituem importantes atrativos turísticos quando se fala do turismo cultural e religioso.
Relativamente ao segundo ponto do encontro, a equipa da Diocese do Mindelo quis socializar e solicitar uma colaboração técnica junto do IPC relativamente ao projeto de construção de uma infraestrutura que será construída para os serviços da diocese e que também terá um importante papel na dinamização do setor turístico da Ilha de São Vicente. Infraestrutura esta que contemplará ainda uma vertente social muito grande.
O projeto foi bem acolhido por parte a instituição que comprometeu dar todo o apoio técnico necessário uma vez que a infraestrutura dará uma outra perspetiva ao Centro Histórico do Mindelo que devido ao seu valor histórico e patrimonial foi classificado como Património Nacional em 2012, pela Resolução nº 6/2012 de 31 de janeiro.
