Foi realizado durante dois dias, (13 e 14 de julho) no Arquivo Nacional de Cabo Verde, o Seminário da Divulgação da Lista Indicativa de Cabo Verde da Unesco.
O foco do evento promovido pelo Instituto do Património Cultural e financiado pelo Centro do Património Mundial, foi difundir os bens inscritos na lista indicativa, enfatizando os valores culturais e naturais, e conscientizar os agentes que atuam diretamente na gestão dos bens, para a necessidade de uma gestão sustentável.
Durante o discurso de encerramento, o Presidente do IPC, Hamilton Jair Fernandes sublinhou a importância da sensibilização e inclusão da comunidade no processo de preservação, salvaguarda e promoção do bem para o desenvolvimento da economia local, através um dos setores chaves da economia do país, o Turismo.
Por sua vez, a Secretária Executiva da Comissão da UNESCO para Cabo Verde, Carla Palavra, afirmou que o projeto de divulgação da lista indicativa é um claro movimento de aproximação e que vai além da identificação e proteção do património cultural, da pesquisa científica e de todo o trabalho técnico que conquistas como estas implicam. E, que para se garantir o conhecimento e reconhecimento do valor dos nossos bens patrimoniais e dos riscos que os assolam é do necessário o envolvimento dos diferentes atores para assegurar uma gestão eficaz dos bens.
O seminário teve como facilitador o técnico do IPC, Charles Akibodé que durante a sua comunicação falou sobre a convenção do património mundial, cultural e natural, a missão do Centro do Património Mundial, as orientações técnicas para a aplicação da convenção do património mundial, a lista indicativa no contexto nacional e a sua importância.
O jurista Marcelo Araújo, também facilitador, no decurso a sua explanação apresentou o Quadro Jurídico Nacional do Património Cultural Nacional: aspetos jurídicos e a sua evolução, ratificação da convenção do património mundial e as suas implicações.
Deste seminário espera-se a incrementação do conhecimento dos Bens inventariados na Lista Indicativa de Cabo Verde; A aprendizagem da Convenção do Património Mundial e do Guia Operacional, enquanto orientações técnicas para sua aplicação; Uma maior articulação entre os agentes gestores dos Bens dos Lista Indicativa de Cabo Verde; E a preservação os valores que norteiam os bens da Lista Indicativa Cabo Verde.
