Há 16 anos a Cidade Velha era elevada a categoria de Património Mundial da 33ª do Comité do Património Mundial realizado em Sevilha, Espanha. Para assinalar a efeméride, o Instituto do Património Cultural em Parceria com a CMRGS realizou um conjunto de atividades durante o dia de ontem, com destaque para a Conferência “50 anos da independência de Cabo Verde, Um olhar a partir da Cidade Velha Património Mundial, Da Recuperação à busca pelo Desenvolvimento Sustentável”.
Esta conferência onde participaram historiadores, investigadores, representantes da comunidade local e operadores turísticos, destacou-se pela conjugação de olhares sobre aquilo que tem sido o percurso deste sítio nos últimos 50 anos, desde os primeiros trabalhos arqueológicos até a projeção do novo plano de gestão 2030 e os testemunhos de um empreendedor local.
Durante todas as intervenções destacou-se o papel da comunidade e das autoridades na preservação do sítio histórico e de uma cidade viva. As intervenções incidiram sobre a articulação entre conservação do património, gestão territorial e desenvolvimento local, com enfoque nas potencialidades da Cidade Velha enquanto território histórico ativo, plataforma de conhecimento e destino cultural com valor estratégico no contexto nacional e internacional. A programação incluiu, igualmente, uma visita ao Complexo da Misericórdia, Pelo Ministro da Cultura, Dr. Augusto Veiga e demais participantes do evento, onde se pode constatar in loco a importante intervenção arqueológica que tem evidenciado a relevância histórica deste complexo na história de Cabo Verde e do Atlântico.
As Celebrações culminaram com a abertura da Exposição “Identidadi Mistisu II – Arku D’abedja”, do artista Tchilac , e com a performance O Ecoar da Cimboa, protagonizado por Gil Moreira e o Grupo Mosinhos de Interior a qual se seguiu e o momento simbólico do corte do bolo com as Crianças da Cidade Velha.
