“Muito mais do que a apresentação das candidaturas o importante é o processo e a construção das linhas de valorização do nosso património nacional” – MCIC, Abraão Vicente
No âmbito da celebração do Dia Internacional do Monumentos e Sítios, comemorado todos os anos a 18 de abril, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Instituto do Património Cultural (IPC), fez a apresentação pública nesta manhã (19 de abril), o Atlas da Lista Indicativa de Cabo Verde na UNESCO.
Um instrumento de conhecimento didático-pedagógico, que reúne um conjunto de informações sobre os Bens que constam da Lista Indicativa de Cabo Verde, nomeadamente, a descrição histórico-geográfica e dos valores culturais e naturais, realçando a as suas potencialidades enquanto componentes essenciais do legado patrimonial nacional.
No evento presidido pelo Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, a partir de São Vicente (via plataforma zoom) o governante vincou a necessidade de preservação dos bens já inscritos para sejam constituídos enquanto candidatas, de facto, na lista do património da humanidade.
“Isso significa que a chamada de atenção para a pedagogia, ensino e pedagogia não é um trabalho exclusivo do Governo, mas de toda a sociedade cabo-verdiana que nos interpela para uma maior interpelação, incorporação desses bens como parte do nosso imaginário e narrativa da descrição de quem somos como povo”, afirmou o MCIC.
Fazem parte desta lista indicativa oito patrimónios culturais e naturais, quais sejam: Parque Natural de Cova, Paúl e Ribeira da Torre (ilha de Santo Antão); Complexo de Áreas Protegidas de Santa Luzia e Ilhéus Branco e Raso; Sítio histórico de Salinas de Pedra de Lume (ilha do Sal); Centro Histórico da Praia; Campo de Concentração do Tarrafal (ilha de Santiago); Centro Histórico de São Filipe; Parque Natural da Chã das Caldeiras (ilha do Fogo) e o Centro Histórico da Nova Sintra (Ilha Brava).
A nossa história total interpela-nos a perceber a origem da construção do nosso património, da construção da nossa identidade, as delimitações físicas, geográficas e identitárias das nossas comunidades, mas, também, a valorizar o nosso património. “Muito mais do que a apresentação das candidaturas o importante é o processo e a construção das linhas de valorização do nosso património natural”.
Desta forma, o governante sublinhou o aumento da responsabilidade e compreensão da riqueza que Cabo Verde tem dentro do território nacional.