Plano de Salvaguarda da Cidade Velha – Arranque do processo

Plano de Salvaguarda dCidade Velha - Arranque do processo

O Instituto do Património Cultural, promoveu, ontem dia 18 de Setembro, o primeiro encontro com as partes envolvidas no processo de elaboração do Plano de Salvaguarda da Cidade Velha, Património Mundial.

No encontro participaram as principais instituições nacionais envolvidas no processo, IPC, CMRGS, INGT, e o consórcio vencedor do concurso liderado pela Gesplan, Gestión y Planeamiento Territorial y Medioambiental, S.A, das canárias, e que integra ainda a Sociedad de Ingenieria, Servicios del Territorio y Medio Ambiente – Sistema Engenharia Cabo Verde, Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura – m_eia – Cabo Verde e Cultania Gestion Integral del Patrimonio Cultural, s.l. – Cultania – Espanha.

O encontro serviu para o reconhecimento da equipa multidisciplinar afeto ao projeto, bem como a definição da agenda e mecanismos de seguimento do trabalho técnico que hora se inicia.

O Plano de Salvaguarda da Cidade Velha, a concluir em 10 meses, é um projeto do Governo de Cabo Verde em parceria com a CMRGS no quadro do Plano Operacional do Turismo – POT, financiado pelo Banco Mundial – Projeto Turismo Resiliente e Desenvolvimento da Economia Azul em cerca de 18.000.000 (dezoito mil contos).

É um instrumento fundamental para a Gestão do Sítio Património Mundial e que vai seguramente dar resposta aos enormes desafios de preservação versus desenvolvimento tão almejada pelas autoridades responsáveis pela gestão do Sítio e pela comunidade local. Por conseguinte, está estabelecida um amplo processo de participação da comunidade local e de todos as partes interessadas na gestão deste sítio.

Com a elaboração do Plano de Salvaguarda inicia-se a implementação dos projetos estruturantes para a Cidade Velha (num montante global de 1,520,000 US) cujo foco é a preservação dos atributos e do Valor Universal Excecional do sítio, a melhoria da paisagem urbana histórica, da acessibilidade, fruição e lazer, para a comunidade residente e visitante.

Trata-se de um instrumento inédito no contexto da Cidade Velha, em mais de 30 anos da sua classificação como Património Nacional (1990) e 14 anos como Património Mundial (2009).

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