O Governo de Cabo Verde aprovou o estatuto do Instituto do Património Cultural (IPC), pelo Decreto-Regulamentar nº 3/2020, de 17 de Janeiro. Decreto este que revogou, portanto, o Decreto-lei nº 26/2014, de 17 de Junho.
Entrando em vigor no dia 18 de Janeiro de 2020, o novo estatuto do IPC define-o como instituto público criado com a finalidade de identificar, inventariar, investigar, salvaguardar, defender e divulgar os valores da cultura, o património móvel e imóvel, material e imaterial do povo cabo-verdiano.
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Nesta perspetiva foram criados os primeiros organismos: a Direção nacional do Artesanato (1976), o Instituto Cabo-verdiano do Livro e o Instituto Cabo-verdiano do Cinema (1977).
As primeiras incursões no âmbito do património cultural surgem em 1978 com a criação da “Comissão Nacional para promover o restauro, a reabilitação, defesa e a conservação dos monumentos nacionais e de outros valores do património artístico e cultural dos país nacionais” e a Direcção-Geral, responsável pelas áreas de investigação, linguística, tradições orais, animação cultural, audiovisual e levantamento do património cultural.
Com o chegada da II República, as medidas mas abrangentes para a cultura, que andou neste período mais próxima do sector da comunicação social, levam a uma reestruturação profunda no sector com a criação do Gabinete de Salvaguarda do Património (Dec-Lei Nº 97/97), do Instituto Nacional de Investigação Cultural, em substituição do extinto INAC, e a criação do Instituto de Promoção Cultural (Dec-Lei Nº100/97) agrupando em si todas as incumbências do Instituto Cabo-verdiano do Cinema, do Instituto Cabo-verdiano do Livro e do Dico e do Centro Nacional de Artesanato, todos extintos por decreto lei de 31 de Dezembro de 97.
Em 1998, pela primeira vez, nasce o Ministério da Cultura, desvinculando a cultura de qualquer outro sector, com super independência sobre o Arquivo Histórico Nacional, o Instituto de Promoção Cultural, o Instituto Nacional de Investigação Cultural, mas ainda mantendo os órgãos de comunicação social RTC e INFORPRESS.
Entre 2001 e 2005 com a VI lesgislatura, rega orgânica do novo Ministério da Educação, Cultura e Desporto, ocorreu a junção numa única instituição do Instituto Nacional de Investigação Cultural (INIC), Instituto de Promoção Cultural (IPC) e o Gabinete de Salvaguarda do Património. Passando a chamar-se INIPC.
O INIPC antecede, entretanto, o Instituto de Investigação e Património Cultural (IIPC), criado pelo Decreto-Regulamentar nº2/ 2004, que lhe sucede em direitos e obrigações, tendo como atribuições: “… a identificação, a inventariação, a investigação, a salvaguarda, a defesa e a divulgação dos valores da cultura, do património cultural móvel e imóvel, material e imaterial do povo cabo-verdiano.
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The mission of the Cultural Heritage Institute is to identify, inventory, research, safeguard, defend and disseminate the cultural values of the cultural, movable and immovable, tangible and intangible heritage of the Cabo Verdean people, in the areas of oral traditions, history, sociology , anthropology, museology and archeology.
The institute intends to encourage research and promote actions to safeguard historical and cultural heritage. To give this legacy back to the community so that it can be used by it as an important resource for local and national development. To be a national and international reference in its scope of action, always contributing to the implementation of public policies for the sector. To make every citizen a collaborator and committed partner in preserving the memory and therefore the historical and cultural heritage of Cabo Verde.
The institute strives for professionalism, continuously improving its skills, leadership, integrity, responsibility and commitment to the mission of safeguarding heritage and results.