A Direção do Instituto do Património Cultural, na pessoa da Presidente do Conselho Científico e dos diretores de serviço, receberam no final da tarde de ontem, o Presidente do Comité Regional Africano da Memória do Mundo (ARCMOW), Dr. Papa Momar Diop.
Uma visita de cortesia, onde pôde inteirar-se dos trabalhos que têm sido desenvolvidos pelo IPC, nomeadamente da valorização das fontes orais enquanto elemento essencial para a composição da história e do percurso do país.
O IPC integra o Comité Nacional Cabo-verdiano da Memória o Mundo com dois técnicos, o Antropólogo Humberto Lima e Carlos Barbosa.
E no quadro deste programa segundo, Papa Diop, a instituição poderá ter um papel muito importante, tendo em conta a dimensão dos arquivos que conserva, nomeadamente a nível dos museus e das fontes arqueológicas.
Momar Diop salientou ainda que o acervo documental ligado às tradições orais, do património arqueológico, com importantes referências nos domínios da história de Cabo Verde, relacionado com o tráfico de escravos, poderá ser inscrito na lista da memória do mundo a nível nacional e internacional.
Ana Samira Baessa aproveitou o momento para falar do projeto que o IPC tem em curso para a criação do laboratório das tradições orais, criando mecanismos para que sejam acessíveis não apenas aos investigadores internos, mas também a toda a comunidade enquanto fontes de memória da história nacional.
