O primeiro Chantier École de Cabo Verde concluiu-se com êxito, representando um marco significativo na formação em arqueologia subaquática tanto no país quanto no continente africano.
Na cerimónia realizada ontem, jovens profissionais provenientes de 8 países africanos foram agraciados com os diplomas de participação após 14 dias de intensas atividades formativas.
Durante este período, os formandos participaram em operações de mergulho em locais de naufrágios no ancoradouro da Cidade Velha e em atividades no Museu de Arqueologia da Praia onde aperfeiçoaram técnicas avançadas de fotogrametria, documentação e inventariação de artefactos e objetos arqueológicos. As sessões foram conduzidas por formadores especializados da Universidade Nova de Lisboa e supervisionadas por peritos em património subaquático da UNESCO e da mesma instituição universitária.
Este projeto não só fomentou o aprimoramento das competências técnicas dos participantes, como também fortaleceu a cooperação internacional na preservação do património cultural subaquático. A iniciativa destacou-se pela sua relevância na capacitação de profissionais para a conservação e valorização do património histórico submerso, contribuindo significativamente para a salvaguarda do legado arqueológico africano.
