A equipa diretiva do Instituto do Património Cultural, liderado pelo seu presidente, Hamilton Jair Fernandes, reuniu-se esta sexta-feira para um retiro na Pousada de São Pedro, sito na Cidade Velha, Património Mundial.
Na ordem do dia esteve a apresentação do estado atual dos diferentes departamentos da instituição, em termos de atividade e projetos, bem como a análise do quadro orçamental 2021 e as perspetivas do novo orçamento previsto para o ano 2022.
Os trabalhos iniciaram-se com as considerações do presidente do IPC relativamente à implementação do Roteiro Turístico-cultural, sobre as novas fontes de financiamento de projetos da instituição, e o agendamento da apresentação das candidaturas do património cultural imaterial a património da humanidade.
Nas apresentações num primeiro momento, fez-se uma abordagem aos projetos já consolidados e seguidamente sobre os projetos previstos, com destaque para projetos financiados pela UNESCO, os projetos museológicos e os projetos de valorização do Património Imaterial.
A análise ao orçamento do Instituto do Património Cultural (2016-2021) enfatiza os ganhos alcançados, graças a evolução positiva do orçamento ao longo dos anos, com destaque para os impactos negativos provocados pela crise da pandemia, o que impõem uma nova abordagem estratégica para o desenvolvimento institucional em prol da salvaguarda do património nacional.
Para 2022, projeta-se, embora com parcos recursos, dar continuidade aos projetos em carteira, nomeadamente, a preparação para a submissão de candidaturas junto à UNESCO, a promoção da cultura como um dos setores primordiais para o desenvolvimento do turismo, a credenciação, criação e relançamento dos museus como espaços de investigação, educação, lazer e fruição da cultura e continuar os projetos de salvaguarda e promoção do sítio histórico Património Mundial, tendo como base o plano de Gestão da Cidade Velha horizonte 2022.
